Via a vida
pelas vitrines
e vislumbrava
vozes nos vidros
vazados
dos olhos
vertia vanessas
em vôos viciados
vacão
velho-vazio
vaso-vazio
tipo-vazio
(des)valido
vértice de si
a vomitar
verdades vãs
vãs, vão, vai
verdades vãs
velho-vulcão
vulcanizado
[Sexta-feira, vila madalena vazia. Pela vitrine, vejo o vigia que namora os carros. No vidro, furta-me um pensamento: onde anda Belaque, o professor? Tanta literatura e poesia em voz vulcânica a ensurdecer meus ouvidos jovens. Alguma coisa ficou. Que ele esteja bem.]
3 comentários:
Nao se deve dissecar uma poesia atrás do sentido que ela\ esconde/revela. Não é um corpo morto.As partes serão o todo? Será a consonância apenas para ditar ritmos, sonoridade? A borboleta é apenas uma imagem? A psiquê do poeta...do vazio? Nao. Que fique a poesia inteira,com seus tesouros escondidos em mistérios.Basta senti-la e seguir o rítmo de seus movimentos.
E ai?????
Eu, Belaque, ando pela vida
arrastando as asas para a liberdade
buscando em cada canto
um sonho em fato real
e em cada sonho
a essência do prazer de ainda estar aqui.
meu e-mail jbelaque@hotmail.com
"bejo" no coração
estou por aqui...
arrastando as asas para a liberdade
buscando em cada canto
um sonho em forma real
em cada sonho
o prazer de ainda estar por aqui.
meu e-mail jbelaque@hotmail.com
bjo no coração
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