sábado, 17 de maio de 2008

Risco aliterado

Via a vida
pelas vitrines

e vislumbrava
vozes nos vidros
vazados

dos olhos
vertia vanessas
em vôos viciados

vacão
velho-vazio
vaso-vazio
tipo-vazio
(des)valido

vértice de si
a vomitar
verdades vãs

vãs, vão, vai
verdades vãs
velho-vulcão
vulcanizado

[Sexta-feira, vila madalena vazia. Pela vitrine, vejo o vigia que namora os carros. No vidro, furta-me um pensamento: onde anda Belaque, o professor? Tanta literatura e poesia em voz vulcânica a ensurdecer meus ouvidos jovens. Alguma coisa ficou. Que ele esteja bem.]

3 comentários:

Anônimo disse...

Nao se deve dissecar uma poesia atrás do sentido que ela\ esconde/revela. Não é um corpo morto.As partes serão o todo? Será a consonância apenas para ditar ritmos, sonoridade? A borboleta é apenas uma imagem? A psiquê do poeta...do vazio? Nao. Que fique a poesia inteira,com seus tesouros escondidos em mistérios.Basta senti-la e seguir o rítmo de seus movimentos.

Belaque disse...

E ai?????
Eu, Belaque, ando pela vida
arrastando as asas para a liberdade
buscando em cada canto
um sonho em fato real
e em cada sonho
a essência do prazer de ainda estar aqui.

meu e-mail jbelaque@hotmail.com

"bejo" no coração

Belaque disse...

estou por aqui...

arrastando as asas para a liberdade
buscando em cada canto
um sonho em forma real
em cada sonho
o prazer de ainda estar por aqui.

meu e-mail jbelaque@hotmail.com

bjo no coração