segunda-feira, 26 de maio de 2008

Dos mundanças

do fiapo
d’água,
arroio
de essências,
daquilo
que vim

no agora,
escandaliza
um rio

bom
perder o
horizonte,
ver o
sem fim
de cada
corrente,
cada veio
d’água
vistoso,
infinito
quente e frio

pensava remar.
que nada!
a vida
é questão de
ser-peixe.
infiltrado
d’água
nas guelras
seguir
misturado

enredado
de si, das
moças e botos
praia e tocos
todas histórias

misturado
mergulhado
no sem fim

e fazer-se
sempre
chegando...

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