há um despertamento
entre tantos quandos
adormecidos e pontos
forma desajeitada
de perceber as horas
este emaranhado de galhos
nos quais embaraço desejos
há um tempo flácido
sem fim nem começo
para fazer segredos
tempo inventado em proza
rimado a amanheceres vagos
inversos dos amores meus
Um comentário:
Gostei da (des)construção dos versos.Desse mostrar-se escondido em metáforas cegas aos olhos distraidos. Sobre o nao (pre)ocupar-se com o suor na poesia fiquemos com o velho G.Rosa:
" Mais tarde, Rosa justifica porque não continuou com a poesia, retornando à prosa:
"Principalmente, descobri que a poesia profissional, tal como se deve manejá-la na elaboração de poemas, pode ser a morte da poesia verdadeira. Por isso, retornei à “saga”, à lenda, ao conto simples, pois quem escreve estes assuntos é a vida e não a lei das regras chamadas poéticas.
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