Minha poesia é sinthoma
vertigem no pensamento
eu vomito frases e interrogo
onde tucanos almoçam silêncios
só as putas sabem os homens
quem a eles confessa buracos
bebe rios de oca intimidade
infinita força de quem escuta
é. mas hoje...
hoje é outra sexta-feira
ora manejo gostos perdidos
o tempo assalta ancoragens
a encher de palavras a funda
as quero composição lancinante
tudo esparrama na landa de agora
a ver se o sol faz de surra e pancada
o marulho deste texto deixado
é. mas hoje...
hoje é outro dia
de palavrear rebentos, rebentos, rebentos
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