sábado, 7 de junho de 2008

Por 1968

aborta
do olhar
os embriões
da tua impotência

aborta
teu medo
teus padrões e
teu silêncio

aborta
tua burguesia
teu orgulho
tua servidão

dispa-te

abra os olhares
do teu ventre
ao impossível

[a escrevo em muros virtuais, pelos 40 anos da luta]

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