Nos tais dos amores
nunca fiz volume de
me evitar
cada um são necessárias
armadilhas que o
tempo nunca desarmou
hora nenhuma pesei a palavra
amor em conta de
tiro atirado
não. tenho os amores no
dever de sombra fresca
na hora a pino da roça
ali é que são todas as
sonolências, gosto ralinho
de acabar o sol.
Mas o amor mesmo, no
oco cavado e seco de
cada garrafa
o amor é mal-jeito no peito
vesgueira súbita no
diário capinar
é o mais vivente de todo
tipo bravio de sagrados
desesperos
o amor é como aviso de morte
do irmão que a gente nem
não conheceu
2 comentários:
Ainda bem que esta poesia não tem ponto final,feito aquele doce- bom demais da conta,sô,- que a gente vai roendo às escondidas,quase sempre, da gente mesmo. Que você sempre volte e continue esses versos da vida inteira.Quem sabe me conduza à retomada em todas as minhas desistências.
Tuas poesias estão muito bonitas.
Será que sai um livro um dia?
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