A gente é sempre
um tanto de rio
em que não se
navegou
A gente é uma
nuvem de chuva
nos agostos do sul
a gente tem sempre
um quarto apagado
no escuro da casa
a gente é um
pedaço de história
que alguém vai narrar
a gente é quase
a gente é será.
a gente está
no depois da curva
a gente é, no suspiro.
e a gente é uma pausa
dos outros.
a gente vive.
e viver?
viver é uma vontade
2 comentários:
graaaande, Rogério, tô de olho nos teus poemas aqui, viu? Volta e meia venho ver se tem novidade, Tô curtindo um monte. Grande abraço.
Que bom Sílvio, que legal que alguma poesia te faz sentido nesta construção. Que bom saber as palavras vão se tramando na sua música. Não precisa mais. Um abraço meu primo! Roger
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