segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Palavras talheres

Era dia 11 e eu comemorava aniversário. Das mãos de um monte de gente querida, que rodaram um guardanapo e tinta verde, nasceu uma poesia assim, feita de mesa, feita em presente pra mim:

uma massa fresca
uma flor vermelha
três décadas e sóis
sete mesas geniais
mulheres grávidas
um beijo vermelho da Deise
bolo de chocolate com cinco brigadeiros
toalha te-adoro
bolinhos recheados,
de gorgonzola, nunca mais!

são paulo acolhe tudo isso
29 amigos e 15 copos de cerveja
tomates secos pisoteados
fome porre fome
agente quer comida!
direito de repetição
uns chegam outros partem
precisamos de mais
flores, de mais você.

E me entregaram, não assinaram, mas está tudo aí. Eu juro. Viva a poesia, viva-poesia. Viva o ter amigos, porque nada é mais.

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