do leme ao cais
o que separa a gente
é uma vontade
as amarras não são
estorvos indecifráveis
nessas cordas vocais
tanto o querer não é
essa pombeira anzolada
nos nossos destinos
que nada. em jamais.
há um golpe soprado
do elísio na direção das
tuas sedes maiores
e a catapulta do tempo
a empurrar tuas sinas
pelos mares do barro
quanta hora de espera
a tolerar os lampejos
das novas paisagens
quantos nós a fazer
quantos nós desatar
quem de nós navegar
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