eu sonho...
na máquina
dos olhos
aquilo que
me opera.
tempos feito
engrenagem
passagens do
dentro e fora
hora-a-hora
abandonadas:
deixo as separações
à máquina
não se engana
inteiras plenas
percepções.
chega
até onde faltam
meus pensamentos
entende
no onde
escapo calo
minha voz
máquina-do-tempo
os olhos
do sem contorno
eterna partida
e retorno
em direção
à matilha de mim
na máquina
dos olhos
aquilo que
me opera.
tempos feito
engrenagem
passagens do
dentro e fora
hora-a-hora
abandonadas:
deixo as separações
à máquina
não se engana
inteiras plenas
percepções.
chega
até onde faltam
meus pensamentos
entende
no onde
escapo calo
minha voz
máquina-do-tempo
os olhos
do sem contorno
eterna partida
e retorno
em direção
à matilha de mim
[a imagem que acompanha a poesia conheço por máquina-do-corpo e foi gentilmente cedida por André Brandão: http://www.andrebrandao.com/]
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