e tudo aquilo
que era só
o quase-amor
foi derramar em palavras
aquela brisa
dos confins de
onde a gente
mais silencia,
concluiu em sim
corpo físico palavra
feito um vôo
de borboleta
na decisão de
acomodar-se nos
ares, no repouso
de camas invisíveis
em que só
se destina em sono
quem crê que o
si mesmo
vai onde não se está
feito o tempo
em que cada um
é aquele peixinho
embebido na boca
de quem também
já partiu
os destinos vão
sempre sonhar
com alguém que os
rodeie com o
sorriso de quem
sabe ordenar em desaviso:
todo aviso, pois,
é a gente mesmo
marcado em mandanças
este imperativo
de todo querer
pétreo que
ribanceia
dentro da gente
sempre a
exigir das mãos
o impossível.
quem quer, aliás,
é aquele que
em si, jamais
se conhece
aquele que desmanda
em ato, em cenas de
repetitivas pernadas
corpo a fora
tudo aquilo
que a gente
não
quer
ver
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