Escrevo a tapas
foice a descer
palavras
[dirrisso
coiceio
esperneio]
a lápis grosso
quebra-pedras
na minha boca
[descalo
arregaço
chumbo]
porque os silêncios
são os olhos
da gente
quando há medo
no enxergar
[galopo
espanto
escarro]
que é a desarrolhar
o estradão dos poemas
Um comentário:
Muito bom isto. E eu que vim aqui hoje achando que nao encontraria nada de novo pra ler. Mas procurava. Viva! Cristiane Barreto
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