a vida faz excursão
pelos dramas da gente
por que nos vale um
suporte da sua existência
o teste de que o mundo
se alimenta é dos nossos
cotidianos destinos, os nós.
quando final das tardes
vem um tempo brando
em transparecer que a
gente não é mais que as
contas no colar do divino
se há Ele, é o quem evita
perder as vezes das rezas
ao acariciar tantos juízos
enquanto divaga o universo
a parir quebra-cangalhas
e a gente copeja poeiras a
esquecer de que quase vale
2 comentários:
Bem bonito.
Nossa! Que surpresa! Que lindos poemas, Rogério. Eu fuçava inocentemente no site do Instituto Fonte quando me deparei com seu blog... Nos cruzamos no Enapegs, em Petrolina. No dia da visita à vinícola, você me perguntou: "E você, quem é?" Não tive tempo de responder.
Siga escrevendo, desembocando seus barcos de belas poeiras.
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