até quando houver razões
segue calada a moça-mão
das poesias
porque as leituras não
são a desembestar
madrugadas
porque cada oco é pra
ser vivido nos seus
próprios silêncios.
o que hoje fala é a rés
dos dias que estão
por figurar
e isto é para cada um
peão perdido neste
xadrez tabuleiro
essas veredas rudes
guardam também o
tempo da florada
difícil é acreditar nas
marcas disso que é
um termo
será o arremate de
toda obra que não
se viu fazer?
sina nas rochas pedras
do peito a segar o tanto
que havia em viver?
melhor calar.
os olhos
calhar
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