[há tempos escrevi este samba, que hoje trago ao letrafora; aos desajuizados!]
Ela não pensa não
Quanta loucura mora no seu coração
Desvanece em madrugadas
Quando sem palavras silencia seu verão
Eu me embriago então
Pelas esquinas, malabares, multidão
Me esparramo nas calçadas
Torto e resolvido, grito em voz de batalhão
Não quero mais ciranda, simplesmente (Refrão 2x)
Cansei de entorpecer meu coração
Eu fico aqui calado e de repente
O amor vai me esquecer na solidão
Ela se perde então
Em labirintos pulsa o seu coração
Da janela escancarada
Grita o meu nome e se lança à procissão
Eu desconjuro irmão
Porque o desejo volta feito furacão
Na avenida eu disparo
Desajuizado, abraçado à ilusão
Não quero mais ciranda, simplesmente (Refrão 2x)
Cansei de entorpecer meu coração
Eu fico aqui calado e de repente
O amor vai me esquecer na solidão
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Tanto que
ali o sol dava
um grito de
escuridão
paria as noites
onde o segredo
das esquinas
mergulhava nas
covas de cada
rosto assustado
mas nunca foi ele
a desenterrar quaisquer
mentiras de si
nem suas verdades
lhe reverteram
angústias
como se só luz
estivesse deitada
nos riachos
em que a gente
costuma pescar ilusão
um grito de
escuridão
paria as noites
onde o segredo
das esquinas
mergulhava nas
covas de cada
rosto assustado
mas nunca foi ele
a desenterrar quaisquer
mentiras de si
nem suas verdades
lhe reverteram
angústias
como se só luz
estivesse deitada
nos riachos
em que a gente
costuma pescar ilusão
Diário de um torto
a mãe pariu abelhas
e aquilo que nunca
soube voar
viveu os tempos
no mato
a beliscar bichos
e assustar gente
zunia aquela caixa
na sua cabeça
que nunca foi nada
se não um
exército de tempos
a fazerem dó
os seus caminhos
e suas madrugadas
viveu seu corpo
frágil, marcado das
modas de seus ferrões
e passou liso e seco
raspado dos doces
sem nem não
conhecer rainhas
e aquilo que nunca
soube voar
viveu os tempos
no mato
a beliscar bichos
e assustar gente
zunia aquela caixa
na sua cabeça
que nunca foi nada
se não um
exército de tempos
a fazerem dó
os seus caminhos
e suas madrugadas
viveu seu corpo
frágil, marcado das
modas de seus ferrões
e passou liso e seco
raspado dos doces
sem nem não
conhecer rainhas
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